jueves, 21 de enero de 2010

Y nos dejabamos caer hacia el destino



Una y otra vez me seduce el vício, nadie espera ya por tu cariño.
Repugnancia fatal, insaciable la sed del mismo temor, larga yá los huesos ser inmortal.
El destino cruel que todo me cobra, luego faltará lo que ahora sobra.
Perdiendo el tiempo hay mucha humedad adentro mio.

¿O és que toda mi vida te vas a sentir como ayer? Me quiero olvidar, la cara del payaso que me quiso matar.
La tristeza me buscaba, golpeo la puerta y se marcho al otro lado del dolor.

No lo veo, ya es un mal oficio y no lo ves...

Una y otra vez los males siempre vuelven, una y otra vez, nadie espera ya. Cerrar los ojos y escuchar el porvenir de tu verde hiel, pensar que solo el suelo de tu piel podrá traer con seguridad la miel. Que mentira, que engaño. Porque entre domingo y lunes me sobra tiempo para pensarnos. A pasos forzados no hay nada viejo bajo este sol donde todo dura nada. Caminos, todos tenemos un camino própio, cada cual en su propio ajedrez. La jugada en cambio constante.

Nunco hubo antes no habrá después tan sólo durante.

¿Quién quiere estar girando por siempre
mirando su ombligo?

martes, 15 de septiembre de 2009

Yo, el globo y el água.




De opciones se trata la vida, de saber elegir el camino adecuado y de tener coraje para mirar hacia atrás y no arrepentirse de nada. Hay que saber abrir la canilla, dejar que el agua pase pero no dejar q desborde. Observar el água corriendo y llenando el espácio puede ser muy entretenido pero saber que algo se va a inundar no és muy atractivo. Yo diria que no és sabio dejar que llegue a ese punto, pero el final es mas fácil y mas rápido. Todos sabemos que água no va a faltar, por mas que inunde las casas que inunde.

Estaba pronta para salir al cumpleaños de mi prima, cuando en mi casa encontre un globo rojo y dedici llenarlo de agua con una manguera a ver que pasaba... obviamente explotó y yo me empapé. Mis padres querian matarme, pero en el fondo yo estaba feliz por no tener que ir más a la fiesta de mi prima.

martes, 9 de septiembre de 2008

mendiga


A mendiga descia sempre a mesma hora e se situava no mesmo tramo da escalinata, com a mesma enigmática expressão de filosofo do século desenove. Como era habitual, colocava a sua frente um prato de porcelana Sèvres mas não pedia nada, nem tocava quena e muito menos violino. Logo não desafinava como os outros mendigos da zona.
As vezes abria sua mala velha de lona remendada e tirava algum livro de Holderlin ou de Kierkegaard ou de Hegel e se concentrava na sua leitura sem óculos.
Curiosamente, os que passavam iam deixando moedas ou bilhetes e até algum cheque, não se sabe se em reconhecimento a seu afinado silencio ou simplesmente porque comprediam que a pobre tinha se equivocado de época.

martes, 12 de agosto de 2008

Eu to com MUITA raiva, mais ainda de estar com raiva.
Não sei, papel de louca ou de burra ?
Foda-se, não esperava isso.

sábado, 7 de junio de 2008


Estava por começar a escrever sobre um certo capítulo/tópico da minha vida, o qual ainda está em aberto.
Mas não , decidi então apagar tudo pois nesse momento me dou por conta que mais importante ainda que o capítulo o é o nome do livro.
O nome do livro eu sempre soube e a capa na memória permanece, pena traz pensar que semana passada na correria da chuva em alguma rua ele caiu. E não adianta me dizer pra voltar pelo mesmo caminho. Isso nunca dá certo.
O problema de tudo isso é que ainda não decorei meus parámetros, não sei falar direito e quando tento ( juro que tento) o livro na minha mão já não está, logo me calo.
E sabe do que mais? já não quero ir embora, o problema de tudo isso é que agora não faz a menor diferença querer ou não. E tem mais alguns problemas como escrever aos sábados.
Eu me lembro daquele dia, tentava não te olhar diretamente ( nesse momento eu ainda tinha um livro pra consultar), se eu fizesse isso de nada servia re-ler as lineas antes de sair de casa.
Ser visto é como que tornar-se o mundo do outro. É a fração de instante em que um tem conhecimento sobre os sentidos do outro. Tudo isso me fazia sentido desde que não fosse pensado. Distraída então, não pensava. Então não olhava.
Não olhava, e evitava.
Mas já não estou falando do título ,voltei ao capítulo. Isólito!
Não acredito que ainda perco meu tempo no caos que me enconto.

jueves, 24 de abril de 2008

Verde cimento


Não sei bem como foi, se foi o ar, mas acho que não porque tenho estado cheia dele nos últimos tempos e já mal posso cheirá-lo, não sei, como se eu tivesse cansada dessa coisa toda da respiração. Quando muito respiro pela boca, para enganar os transeuntes e fazer como se ainda me importasse com brisas e ventanias dentro de mim.

Então não, não foi o ar, foi outra coisa, talvez a grama no caminho para o colégio que me pareceu verde demais, e então veio a idéia de tinta, aos montes, um caminhão de tinta verde como que passando pela rua na surdina da noite e transformando um quadrado de grama meio desbotada, amarelo-outono, outono-quebradiço, em verde-demais. Aliás, vai ver que nem era grama, era cimento que eu, com minhas memórias facilmente perturbadas pela vontade de ver essas coisas, acabou que troquei pedra por mato e se bobear ainda confundo cidade com zona rural. E aí penso que é um mundo estranho esse, de pedras, falso, grama, falso, torre da igreja, falso, poça de água com pomba no meio, falso, jornal atirado no canto da rua como se rua tivesse canto, falso, mosquito que faz barulho no ouvido a noite quando quero dormir e nem lembro que canto de dia quando ele nem tem ouvido para apreciar, falso, porcentagem com número do lado e uma barra vertical roxa ao lado de outra verde, ah, sim, verdadeiro. Apesar de que acho que hoje em dia, nem isso mais serve pra suprir nossa dose diária de realidade.

Talvez uma buzina de carro. Berros em geral são reais. Ao menos, enquanto duram.

Mas também não foi uma buzina até porque realidade não poderia fazer esse tipo de coisa comigo, e a grama ou concreto que era verde-muito na verdade eu já nem me lembrava e lembrei agora só para ter algo para escrever e poder negar depois que não, não era. Acho que essas coisas acontecem como que assim mesmo, como se pega uma gripe por um ar que entra onde não devia ou um nariz que tromba com atmosfera dura demais e se a atmosfera não cai no chão, cai o nariz. Daí que não respiro mais, só pra disfarçar, de vez em quando, na biblioteca ou no corredor, esses lugares mais cheios de gente. E com a boca. Mas sim, como uma gripe, ou mosquito que entre bilhões de pessoas pousa exatamente no seu braço, ou entre infinitos mosquitos do mundo, é justamente aquele com corpo marrom escuro, quase preto, e asa que bate tão rápido que você quase não vê, esse justamente que tromba com seu braço, ou perna, e às vezes até no dedo do pé.

Sei que as coisas se somaram, e é capaz que nem acontecesse desse jeito se eu não tivesse bebido um café, desses em casa mesmo mas que ainda assim te fazem lembrar e viajar em uma pequena e insatisfatória overdose, ou underdose, se existisse, de nostalgia.
Sem isso, te garanto que não teria acontecido. E é uma pena que acabe tão rápido, e que mundos tão grandes acabem como se muda de assunto, como se agora eu quisesse falar de outra coisa. Mas acho que nem quero.
E subitamente já tem um caminhão de tinta verde andando pelas ruas, de novo, no meio da noite, fazendo o concreto desabrochar.

miércoles, 23 de abril de 2008

Fuligem


Passa o vento, atravessa tímido a janela.
Esse assobio medroso já é de casa.
Sentes o ar? Áspero! vai raspando a garganta e empurra até o que não sai.
O sol mal-acostumado hoje figura atrás das nuvens.
Já vistes nuvem sorrir?
Quase que noite sente-se a falta do café. Gosto de chuva, domingos na praça, a casa da vô.
Cheiro amargo, cinza e marrom que inunda de nostalgia a sala de estar. Folhas no chão.
Tic-tac tic-tac meu bom senhor, leva contigo toda minha dor. Acaba essa história,
enterra essa voz.